Museu de Arte Brasileira
Nos armazéns de Jaraguá podem ser vistas uma das maiores coleções de
pintura nordestina do Brasil. São encontras as obras de pintores alagoanos, sergipanos, paraibanos, pernambucanos e cearenses. Este espaço também
é destinado a eventos culturais como lançamentos de livros e exposições.
Museu de Arte Sacra (Museu Pierre Chalita)
O museu de Arte Sacra é o maior da fundação tendo seu acervo disposto nos três espaços do prédio: o sótão, o térreo e o 1º andar. Lá, o visitante pode encontrar obras de arte históricas do século XVIII até o século XX, como pinturas, estatuário e mobiliário. No sótão ou subsolo, estão os quadros de pintores brasileiros mas modernos , incluindo alguns da Semana de 22. O térreo é predominantemente de peças barrocas e o 1º andar possui pinturas de Pierre Chalita da Série do Baile e da Série do Paraíso além de algumas imagens de Pentecoste.
No Subsolo do Museu
Além de quadros que foram expostos na semana de 22 como o do pintor João Câmara, há obras de Volpi, Bilamark Carlos, Scliar, dentre outros. Dos alagoanos, os mais importantes encontrados no museu são: Fernando Lopes, Solange Chalita, Vicente Ferreira, Francisco Melo, Eva Le Campion, Gaspar Luís e Rogério Gomes.
No Térreo do Museu
Em relação ao estilo barroco, o térreo do museu tem como destaque um altar do século XIX, provindo da Paraíba com imagem do século XVIII.
Outro destaque, no campo da pintura é uma cópia do século XVII da transfiguração de Cristo de Rafael Sanzio, adquirido no museu do Prado, em Há também um quadro famoso do pintor Ticiano. Este Quadro chama-se Lavínia e no mundo inteiro só existe 3. Segundo Pierre Chalita, a que está no museu de arte sacra é uma Lavínia Original que foi adquirida no museu de Berlim. De Ticiano também pode ser visto o quadro Vênus com Eupídio. Do pintor predileto de Napoleão Bonaparte, Falabar, há os quadros A tarde e A noite. Além dessas obras consideradas raridade pelo Presidente da Fundação, Pierre Chalita, há alguns quadros de pintores anônimos doado pela pinacoteca de SP e que retratam D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II.
Primeiro Andar
No primeiro andar, o destaque vai para as telas do próprio Pierre Chalita.
Outras peças históricas importantes do museu são os quadros dePierre
Chalita, encontrados nesta coleção pertencente a duas séries pintadas entre 1957 e 1962,
na Europa, são a série do Baile e do Paraíso. Segundo Chalita, a Série do Baile
teve como inspiração carnaval de 53 quadro ele estava no baile do teatro João
Caetano, no RJ. A pintura foi tomando forma e transcedeu uma mera descrição do
carnaval, passando a exprimir a própria condição humana que aos olhos do autor
é de falsa alegria. Em relação ao povo brasileiro ele exprime paradoxo da mistura
entre a alegria carnavalesca e o sofrimento desse povo. Quanto a Série do Paraíso
Chalita explica que são telas cuja inspiração está nem sua infância, quando estudava
no colégio dos Padres e nos seus estudos recebia conceito sobre Deus, natureza,
pecado, etc.. No entanto, na vida adulta ele se deparou com a falsidade de tais
conceitos, não encontrando a relação do ensino religiosos com a prática da vida
cotidiana, fazendo então esta série como uma ironia a sus formação.